22/06/2015

Produções realizadas pelos alunos da segunda série do Inovador sobre Romantismo em Portugal e no Brasil, orientados pela Professora Sandra Regina Tubin

Condoreirismo 

O condoreirismo corresponde a uma parte da descola literária poética brasileira, caracterizada pela abordagem de temas que se referem à sociedade e a defesa de ideias igualitárias. O nome condoreirismo associasse ao condor e outras aves, mas principalmente ao condor; ave de voo alto e solitário, capaz de enxergar a grandes distâncias. Essa capacidade era a que os poetas do condoreirismo acreditavam ter, e por isso como poetas iluminados por Deus tinham o dever de transmitir seus saberes aos homens comuns. 

Nas décadas de 1860 e 1870 a poesia brasileira passava por um momento de mudança. Ao mesmo passo que antigos temas eram preservados, novas formas de conteúdo deram início a terceira fase romântica. 

Saindo um pouco do egocentrismo dos ultra-românticos, os condoreiros criaram a poesia social, abrangendo temas com causa abolicionista e republicana. Geralmente, com poemas de tom grandiloquente, onde o objetivo era conquistar o leitor para a causa que estava sendo defendida. 

O Poeta Tobias Barreto é considerado o pai deste movimento. 

Castro Alves ou, o “poeta dos escravos”, é considerado a principal expressão condoreira da poesia brasileira. Além da poesia social, Castro Alves também cultivou a poesia lírica, a épica e o teatro. 

A poesia lírica amorosa do condoreirismo representa um momento de maturidade e transição, onde se abandonam as atitudes ingênuas das gerações anteriores, e se cria espaço para a manifestação de um caráter mais social.

Alunos: Luís Felipe Lovera, Junior Záttera, Anuar Karin, Marcelo Faccio




O Romantismo


O Português é uma língua complexa e vasta, e em sua história permeiam diversas mudanças e transformações, estilos e criações. Um dos períodos mais ilustres Português é o Romantismo, principalmente no Brasil. Em sua origem, tinha como características o nacionalismo e o indianismo, os quais foram fundamentais na construção de um caráter patriota.

A primeira geração do Romantismo no Brasil surgiu pouco depois da independência, com o objetivo de valorizar a nação, contava com o indianismo e com a exaltação nacional como tema, que abriram portas para aprofundar-se na rica cultura e folclore brasileiro. Foi um período de grandes modificações, onde os poemas tiveram um grande papel.

Nessa ocasião, muitos autores se destacaram devido sua ilustre obra literária, como Gonçalves de Magalhaes, que foi considerado o fundador do Romantismo brasileiro, compôs inúmeras obras entre elas “Suspiros poéticos e saudades”, um dos poemas mais importantes de Magalhaes.

Gonçalves Dias foi outro famigerado escritor. Suas obras literárias eram principalmente voltadas a heróis indígenas. As obras de maior destaque foram Canção do Exilio e I-Juca Pirama esta de características indianista e aquela de saudosismo, onde ocorre a expressão da solidão.

Dessa forma, percebe-se que o Romantismo não foi um manifesto trivial, mas sim um método de cultura, uma maneira de distanciar-se do medievalismo, encontrar nas origens do Brasil uma forma de construir um conhecimento erudito com atributos intrínsecos, originais e tenros.

Alunos: Gabriel Dala Riva Dallssaço, Heitor José Negri Dariva, Alexandre Spagnollo Pasinato.



O Romance Indianista e a busca do nacional

A palavra ‘romae’ surgiu do grego, se outra palavra, ‘romaço’. Romance, significa uma narração em prosa ou um conto medieval em verso, cada narrativa é criada baseada em acontecimentos, verdadeiros ou não.

O Romance começou a ser publicado primeiramente em forma de folhetim, que se caracteriza por ser um fragmento de um romance, que era publicado diariamente em jornais. Os autores de folhetim utilizavam de técnicas para que as pessoas comprassem e lessem o folhetim no dia seguinte, as técnicas consistiam principalmente em interromper a narração em uma cena culminante. Características que podemos ver hoje nas telenovelas, herdeiras do antigo folhetim.

Com a independência do Brasil, os autores brasileiros buscaram dar uma identidade cultural ao país. Definindo nossa língua e muitas outras coisas. O Romance desencadou-se em quatro tipos, o regional, o urbano, o indianista e o histórico, cada qual desenvolvido em cenários diferentes, como o campo, a mata e a cidade. O Romance Indianista se desenvolve no cenário da mata, sempre com a presença marcante do gênero foi José de Alencar.

Alencar, era Cearense, formou-se em direito e tempos depois tornou-se escritor. Escreveu diversas obras de grande sucesso, dentre as principais destacam-se, O Guarani, Iracema e Ubirajara, todos contam com a presença do índio que é a principal característica do Romance Indianista.

Renata Pasinato e Jane Gomes




O ROMANTISMO EM PORTUGAL


Nasceu em meio a um contexto de revolução que envolveu a sociedade burguesa no século XIX. Este movimento teve dois momentos principais: o que tem a cultura portuguesa como base, e o que está relacionado ao amadurecimento das ideias fazendo transição com o Realismo.

Esse primeiro momento refere-se a primeira geração romântica portuguesa. Caracteriza-se por preocupações nacionais e procedimentos de implantação pelo emprego de procedimentos clássicos ainda não superados. Além de fazer referências a pontos como: amor, medievalismo, natureza, entre tantos outros. Essa geração teve grandes autores como: Almeida Garret e Alexandre Herculano. 

No segundo momento, é representada a maturidade, e tem como fundamento o Realismo. Nesta época os autores das obras são identificados como pessimistas, negativismo existencial e o sentimentalismo excessivo. Tento em vista os autores destas obras românticas: Camilo Castelo Branco e Soares de Passos. 

Mesmo tendo sido escritas há muitos anos estas obras são relevantes na atualidade. Isto se dá, pelo fato de terem um amplo envolvimento emocional presente em sua estrutura.

Alunas: Eduarda Pelinson, Fernanda Palavicini e Larissa Dambrós 




Paródia da música: Do lado de cá – Chimarruts

O Ultrarromantismo 

Os tempos de 50 e 60, tudo parecia tão normal 
Foi quando o ultrarromantismo chegou para protestar 
Desacreditaram nos valores da Revolução Francesa 
Tornaram-se uma geração perdida 
Uns boêmios e outros pessimistas com seus casos amorosos viraram artistas 

RF: O medo de amar, atração e culpa pra agregar em suas obras 
Usando a ironia quebraram as regras que vinham de lá da burguesia 
O medo de amar atração de culpa pra agregar nas obras 
O medo de amar 

Eram egoístas, alguns calculistas outros pessimistas 
Sem ânsia de amar 

RF: O medo de amar, atração e culpa pra agregar em suas obras 
Usando a ironia quebraram as regras que vinham de lá da burguesia 
O medo de amar atração de culpa pra agregar nas obras 
O medo de amar 


Paródia: Romance urbano 

Música: Ana Julia- Los Hermanos 

Romance Urbano 

Foi na década de trinta que romances estrangeiros 
Foram exibidos nos jornais brasileiros 
Usavam linguagens acessíveis pra todo mundo ler 
Com o sucesso então escritórios nacionais 
Começaram aventurar-se criando alguns romances 
Verdadeiramente brasileiras 

Ô ô romance 

As paixões as classes sociais, heróis e heroínas 
Mães esposas eram jóias, exemplos a seguir 
Joaquin José de Alencar criaram grandes obras 
Criticaram os nobres valorizando o Rio 
Conhecendo o Brasil e mostrando como é belo 

Ô ô Brasil 

Alunas: Camila Galera, Jaíse Spagnollo, Sheila Ferreira. 




O Boêmio 

Eu fumo e cheiro como um mendigo, 
Fumando meu cigarro úmido; 
Nas madrugadas de calor eu namoro todas as meninas; 
Sou pobre, sou feio, eu sou horroroso! 

Ando pirado, ando tarado, sem nenhum dinheiro no bolso; 

Mas carrego na viola uma riqueza; 
De madrugadas canto a lua com serenatas, 
E quem vive de amor tem pobreza, 

Tenho por riqueza as grandes montanhas; 
Passeio a gosto e durmo ao som dos tambores; 
Quando bebo, sou um rei e não poeta! 
Pois tenho certeza, só a cachaça me interessa!

Alunas: Deiser Christ Angonese e Tais Bonetti 




ROMANCE REGIONAL 

O Romance Regional criou seus próprios modelos 
O Brasil passou a se conhecer melhor 
Depois de alguns autores conhecê-los 
Sua cultura tornou-se maior. 

No centro-oeste Taunay apareceu 
Com sua obra prima Inocência 
No Mato Grosso foi onde colheu 
Ideias visuais por ter paciência. 

José de Alencar tomou o Sul como tema 
Para escrever sua literatura “O Gaúcho” 
Não encontrou nenhum problema 
No Rio Grande do Sul o que menos tem é luxo. 

Franklin Távora simpatizou com o Nordeste 
Foi um dos mais polêmicos escritores 
Usou o “O Cabeleira” como teste 
Revelando assim novos amores. 

Ambos escritores regionalistas 
Todos revelando grandes literaturas 
Para alegria dos tradicionalistas 
Que buscam suas leituras. 

ALUNAS: Fernanda Boaretto, Julia Pelinson e Paula Boaretto.